terça-feira, janeiro 16, 2007

preocupações a médio prazo

partilho estas preocupações. e desde o primeiro momento há outra preocupação de fundo. a vida afectiva. conseguirá o pedro encontrar uma companheira que o aceite e ame como ele for? alguém com quem partilhar a vida, que o apoie e o compreenda, que lhe dê forças e esteja ao lado dele nos bons e nos maus momentos? preocupação "menor", poderão pensar, perante todos os outros problemas que o pedro tem, mas o que é que querem? ela existe.

6 comentários:

Grilinha disse...

Claro que sim...tinha de existir...Vou dizer uma banalidade daquelas grandes e irritantes: Não adianta muito pensar nisso, pois não? Mas para nós é um pouco inevitável...bem sei.
Mas o que me acontece é que só penso nessas coisas quando ando com muito tempo disponível para pensar....e quando não tenho, tomo a atitude mais saúdável...esquecer todas as preocupações e estar 100 % feliz e disponível para aproveitar a meninice do meu filhote...se ele for feliz agora...se o educarmos e estruturarmos bem a personalidade dele...quem sabe ele não será forte o suficiente para lidar com todas as contrariedades...e isso atrai sempre muita gente...se não tiver comanheira...sei lá...há tanta gente com companheiros e infeliz...e tanta sem e super-feliz...SEJA O QUE DEUS QUISER....

LOBITAS disse...

Tal como a amuiguinha grilinha comentou, o futuro a Deus pertence, e realmente não adianta de nada estarmos a pensar ... como será no futuro ... será que será ... temos que aproveitar todos os momentos agora ... e fazer com que sejam muito mas muito felizes ... e um dia de cada vez ... por isso muitos beijinhos hoje da alcateia e até amanhã ...

Maria Romeiras disse...

Dois sites e três grupos de discussão que podem ser úteis:

http://audiologicalengineering.stores.yahoo.net

http://deafness.about.com

http://br.groups.yahoo.com/group/acessibilidade/

http://www.d-eficiente.net/

http://www.phpbbserver.com/ajov/

Anónimo disse...

Eu acho que sim. E não é só porque isso tem de acontecer.
É também porque há muita gente com muito para dar, e o Pedro, para além de ter a capacidade de retribuir, vai ser um óptimo receptor...porque já está habituado a receber e a dar isso tudo, né?

Anónimo disse...

está tudo muito bem dito, os comentários anteriores. Tenho a acrescentar que quando o Pedro fôr adulto provavelmente já ninguém namora com ninguém de carne e osso, mas sim com um personagem virtual criado por nós mesmos, a quem daremos características, defeitos, virtudes, e que conseguiremos sentir fisicamente através dum qualquer programa instalado no cérebro...
Mas olha, os problemas do futuro... o futuro que os resolva

Anónimo disse...

Como eu o compreendo...Não tenho filhos deficientes mas trabalho com eles e às vezes também penso. E muito... Um abraço. Lina.